terça-feira, 25 de novembro de 2014

O MOVIMENTO DO CORPO INFANTIL - UMA LINGUAGEM DA CRIANÇA

OFICINA: LINGUAGEM GRÁFICA

PLANOS DE AULA - LINGUAGEM GRÁFICA

Atividade: Engatinhar sobre tinta (comestível)
Faixa Etária: 0 -1 ano.
Objetivo: Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação. Conhecer as cores.
Aplicação: Colocar um pedaço de papel pardo bem grande no chão, com o pincel, despejar tinta de cores variadas para que os alunos engatinhem sobre a tinta, uma professora irá acompanhar a criança e a outra o chamará do outro lado papel.

Atividade: Desenhos de animais com texturas da pele
Faixa Etária: 0 -1 ano.
Objetivo: Reconhecer objetos através do tato pela textura, ampliação da percepção sensorial da criança. Apresentar os animais e suas respectivas características.
Aplicação: Confeccionar desenhos de animais com a textura da pele e levar que as crianças toquem, observem e conheçam diferentes texturas, depois com os olhos tapados deixar que manipulem os objetos e adivinhem qual animal estão tocando.

Atividade: Livros, revistas e panfletos para manuseio.
Faixa Etária: 0 -1 ano.
Objetivos: Manipular diferentes suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, livros infantis, etc e Realizar leitura de imagens e apreciar fotos, desenhos, ilustrações, etc.
Aplicação: Colocar todos os alunos sentados em círculo e deixar que manipulem livremente todos os materiais oferecidos, indagando sobre as imagens que estão 

Atividade: Reconhecimento do corpo
Faixa Etária: 0 -1 ano.
Objetivo: Criar imagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, espaço, textura, etc.
Aplicação: Permitir que os alunos se olhem no espelho observando todas as partes do corpo em seguida disponibilizar uma folha de papel e giz de cera de cores diversas para que livremente desenhem o próprio corpo.

Atividade: Mural de animais com carimbo de mãos e pés
Faixa etária: 1-2 anos.
Objetivo: Conhecer os animais e desenhar como forma de lazer, de registro, de expressão.
Aplicação: Dividir a turma em dois grupos. Enquanto um brinca livremente com os brinquedos organizar o outro na mesa e permitir que carimbem as suas mãos, a professora deverá direcionar os alunos para que o mural fique organizado. Depois, a professora realizará o acabamento para que as mãozinhas se tornem animais.

Atividade: Pinturas com balão ou bola (livre)
Faixa etária: 1-2 anos.
Objetivo: Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação articulando a linguagem gráfica ao movimento do corpo, possibilitando o desenvolvimento motor, emocional e gráfico.
Aplicação: Utilizando uma bola como pincel permitir que coloquem a bola na tinta e a joguem na parede formando diferentes imagens de acordo com a posição da bola, com a cor utilizada, com a força com que a bola bate na parede.

Atividade: Fazer o contorno das mãos com giz no chão
Faixa etária: 1-2 anos.
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora. Conhecer os diversos suportes e funções do desenho.
Aplicação: Levar as crianças para uma área fora da ambiente de rotina do centro de Educação e com giz deixar que desenhem livremente contornando suas mãos na calçada.

Atividade: Encontrar em revistas animais e em conjunto elaborar um cartaz.
Faixa etária: 1-2 anos.
Objetivo: Fazer colagem. Conhecer os animais. Introduzir a tesoura.
Aplicação: Organizar os alunos em círculo e deixar folhearem as revistas perguntando se estão vendo os animais. Toda vez que algum aluno encontrar um animal deixar que usem a tesoura como conseguirem e com o auxilio da professora recortar o desenho. Em seguida depois de organizar a sala, a professora cola a cartolina na parede e pede que as crianças entreguem as figuras e a professora vai colando enquanto conversa com as crianças.

Atividade: Carimbo com frutas e vegetais
Faixa etária: 2 -3 anos.
Objetivo: Conhecer as frutas e os vegetais. Explorar e manipular materiais diversificados.
Aplicação: Sentados em roda, conversar com as crianças sobre a importância dos vegetais e das frutas mostrando algumas. Conversar sobre os acidentes que podem ocorrer, sobre a higiene dos alimentos e em seguida cortar as frutas para mostrar sua parte interior. Depois, sentar as crianças nas mesinhas e deixar que carimbem livremente sobre a cartolina com a beterraba, em seguida entregar a batata ( a professora anteriormente cortará a batata em formas variadas) deixar que as crianças caribem com a batata na tinta e no papel.

Atividade: Colagem com rótulos de alimentos
Faixa etária: 2 -3 anos.
Objetivo: Apresentar a diferença entre os alimentos naturais e industrializados. Utilizar a colagem em processos de criação de arte.
Aplicação: Sentados nas mesinhas mostrar para as crianças os rótulos, perguntando se conhecem os alimentos, se já comeram se preferem aqueles às frutas, salientando a importância dos alimentos naturais, as cores e as letras presentes nos rótulos. Depois organizar um cartaz com rostinhos de triste e feliz e ao lado do rostinho feliz colar os rótulos que são considerados mais saudáveis  e no triste aqueles que são menos saudáveis.
Avaliação: Será feita através do decorrer da atividade, percebendo a forma como eles entendem sobre rótulos, o julgamento entre saudável e não saudável.

Atividade: Buscar em revistas alimentos específicos (cor)
Faixa etária: 2 -3 anos.
Objetivo: Reconhecer e nomear as cores ao seu redor, percebendo as diferentes tonalidades que podem apresentar.
Aplicação: Deixar as crianças folhearem a revista em busca de frutas ou legumes a partir da cor. A professora dirá que devem procurar alimentos de determinada cor e eles deverão encontrar o alimento determinado.

Atividade: Confeccionar frutas com massinha (comestível)
Faixa etária: 2 -3 anos.
Objetivo: Utilizar de procedimentos para modelar.
Aplicação: Sentados nas cadeiras deixar que modelem livremente os alimentos que mais gostam, deixar que utilizem forminhas de frutas.

Atividade: Varal de historia do VAN GOGH
Faixa etária: 3 - 4 anos.
Objetivo: Perceber a sequencia dos fatos através da visualização das imagens.
Aplicação: Levar impresso imagens que representam a vida do autor. Montar no meio da sala um varal e nele ir pregando as imagens enquanto conta a historia de Van Gogh.

Atividade: Representação da obra O GRITO (foto)
Faixa etária: 3 - 4 anos.
Objetivo: Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias,  maquetes, 
documentários, relatos de pessoas, livros, mapas. Perceber a importância da fotografia como recurso visual.
Aplicação: Levar um mural de TNT pintado com o fundo que contém a obra o grito. Colocar no rosto das crianças uma meia calça e pedir que imitem a fisionomia que se encontra na obra, neste instante as crianças serão fotografadas.

Atividade: Releitura da obra OS GIRASSÓIS com areia, erva, papeis diversos
Faixa etária: 3 - 4 anos.
Objetivo: Utilizar a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem em processos de criação e produção de arte.
Aplicação: Mostrar para as crianças a obra de arte de “Os girassóis (Doze girassóis numa jarra)” e fazer a devida interpretação da obra. Depois, organizar a sala em grupos e entregar um desenho impresso para cada grupo, entregar a areia para seja feito o fundo do desenho, em seguida a erva para que colem no vaso e os girassóis serão confeccionados com embalagens de docinho.

Atividade: Observação da obra “Quarto em Arles”
Faixa etária: 3 - 4 anos.
Objetivo: Noções de espaço e geografia, com a observação da obra e em seguida da sala de aula, bem como desenvolver o desenho livre.
Aplicação: Levar a obra “Quarto em Arles” e deixar que observem, em seguida a professora fará questionamentos para que em conjunto realizem a interpretação da obra. Depois todos andarão pela sala e observarão a posição dos móveis e a organização da sala. Então a professora irá entregar uma folha de papel para que desenhem a sala de aula.

Atividade: Dobradura do gato (Romero Britto)
Faixa etária: 4 – 5 anos.
Objetivo: Aprimorar a coordenação motora fina e estimular a criação artística, e a sequencia de etapas.
Aplicação: Mostrar para as crianças a obra de arte do Romero Britto (O gato). Conversar com as crianças sobre a obra e em seguida entregar o papel dobradura já cortado no formato certo. A professora fará a dobradura passo-a-passo auxiliando as crianças em cada etapa.
Atividade: Escultura com massinha
Faixa etária: 4 – 5 anos.
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora fina, assim como a linguagem gráfica manual.
Aplicação: Colar no quadro imagens de esculturas famosas e possibilitar que as crianças em suas mesinhas confeccionem as esculturas.

Atividade: Confecção de quadros (pratinhos)
Faixa etária: 4 – 5 anos.
Objetivo: Desenvolvimento da linguagem gráfica da fase pré-esquemática da criança, compreensão do espaço disposto para desenhar (redondo).
Aplicação: Disponibilizar tintas, pincéis, giz, lápis e deixar que as crianças criem suas próprias obras de arte em pratinhos de papelão. Depois cada criança mostrará o seu desenho e contará para as crianças o nome de sua criação. Por fim, a professora montará um mural com a produção de todas as crianças.

Atividade: Confecção do guarda-chuva
Faixa etária: 4 – 5 anos.
Objetivo: Desenvolvimento da linguagem gráfica da fase pré-esquemática da criança, compreensão do espaço disposto para desenhar (redondo), percebendo que todo lugar e material é possível a realização de arte.
Aplicação: A professora dividi a turma em grupos com 4 integrantes, distribui um guarda-chuva grande e tintas de tecido, os guia para elaboração da atividade, antes eles devem entrar em acordo sobre o tema que irão fazer, trabalhando em conjunto.

Atividade: Desenho em dupla
Faixa etária: 5 – 6 anos.
Objetivo: Desenvolvimento da linguagem gráfica da fase esquemática da criança, compreensão da imagem do outro e a própria imagem.
Aplicação: Sentados em dupla um frente ao outro, um irá fazer uma pose enquanto o outro faz o retrato do colega, após terminar inverte-se as posições.

Atividade: Completar obras famosas
Faixa etária: 5 – 6 anos.
Objetivo: Desenvolvimento da linguagem gráfica da fase esquemática da criança, percepção e compreensão da imagem humana.
Aplicação: será entregue desenhos de esculturas famosas faltando partes (braço, perna, etc) e pedir para que completem da forma como veem o corpo humano.

Atividade: Confecção de quadros (pratinhos)
Faixa etária: 5 –6 anos.
Objetivo: Desenvolvimento da linguagem gráfica da fase pré-esquemática da criança, compreensão do espaço disposto para desenhar (redondo).
Aplicação: Disponibilizar tintas, pincéis, giz, lápis e deixar que as crianças criem suas próprias obras de arte em pratinhos de papelão. Depois cada criança mostrará o seu desenho e contará para as crianças o nome de sua criação. Por fim, a professora montará um mural com a produção de todas as crianças.



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

REVIVENDO O FOLCLORE

O QUE VAI ACONTECER NESSE DIA?
Nesse dia, todas as manifestações folclóricas serão revividas e vivenciadas, enfatizando-se o folclore da própria região onde está acontecendo o evento.

O QUE VAI SER FEITO?
A população terá oportunidade de se envolver nesse momento folclórico, participando diretamente (construindo, experimentando e assistindo) de:
* brincadeiras
* brinquedos
* jogos
* rodas cantadas
* danças e folguedos
* cantorias
* conjuntos instrumentais
* cabeções
* cordão de bichos
* lemas (de caminhões)
* anedotas
* contos acumulativos
* travalínguas
* adivinhações
* lendas
* crendices
* artesanatos
* comidas e bebidas típicas
* realejo
* literatura de cordel
* amostra de tapetes – no chão.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO EVENTO
O evento Revivendo o folclore é uma verdadeira feira onde simultaneamente estarão acontecendo manifestações populares das mais diversas. Pela própria característica deste evento, será necessário um local bem amplo (praças, campos de futebol, praia, terreno) ou vários locais próximos (ruas que se cruzam , áreas livres de uma escola ou outras instituições). Estes locais deverão estar sinalizados com marcação específica para cada atividade. Monitores identificados estarão nos diversos locais para estimular, orientar e encaminhar os participantes na “feira” folclórica.
(desenhos)

O QUE ACONTECERÁ EM CADA LOCAL:
* Brincadeiras e jogos:
Sugerimos que se desenvolvam neste local brincadeiras do tipo:
* papavento
* pipas (papagaio)
* bola de gude
* bilboquê
* pião
* bola de meia
* peteca
* perna de pau
* corda
* pedrinhas
* barra manteiga
* rodas cantadas
* amarelinha
* lenço atrás
* passa anel
* caracol
* estilingue
* cama de gato
* unha de mula
* ioio
* corrupio
* cabra cega
* botão na linha
* telefone (de caixa)
* garrafão
* mãe de rua
* calçadinha
* balança caixão
* boca de forno
* estátua
* roda aro.
Para a realização das brincadeiras, brinquedos e jogos há necessidade de vários monitores que estarão estimulando, orientando e alternando as atividades.
É importante dosar a quantidade de atividades a serem realizadas. Se o número de participantes for muito grande, estipule um tempo, para atender a todos (15 ou 20 minutos são suficientes para cada atividade).
* Danças, folguedos e cantorias
Acontecerão em um local amplo, sobre tablado ou não, lembrando sempre que grande número de pessoas se aglomeram para assistir esse tipo de espetáculo.
Grupos folclóricos já existentes serão convidados para esse tipo de apresentação. Escolas, agremiações e associações muitas vezes se organizam e preparam com muita eficiência danças, folguedos e cantorias.
É interessante ter com antecedência uma programação das apresentações, porque um grupo seguirá o outro. A confirmação da presença dos grupos é importante.
Sugestões para as apresentações:
* cateretê ou catira
* pau de fita
* fandango
* jongo
* batuque
* reisado
* quadrilha
* congada
* moçambique
* bumba meu boi
* chula
Grupos de cantorias, conjuntos instrumentais, desafios, também poderão se apresentar neste mesmo local.
* Desfiles:
Poderão acontecer durante todo o tempo do evento: pelas ruas, praças e imediações.
Quem vai desfilar?
Gigantes, caretões e cabeções – são figuras enormes de gente ou animal que poderão estar fantasiados de corpo inteiro ou não.
Grupos vestidos à caráter – Ex.: gaúcho, colhedores de café, vaqueiros do Nordeste, cangaceiro, baiana, garimpeiros.
* Mural gigante:
Poderá ser improvisado com papelão e tábuas, eucatex, ou será mesmo um muro onde as pessoas escreverão em papéis grandes ou cartolinas a sua colaboração. Esse mural terá uma sugestão inicial já escrita. Cada pessoa que passar por ele poderá acrescentar o que for adequado.
Os monitores, sempre como estimuladores, desafiarão os presentes a ajudarem a completar o painel. Para isso, cederão papéis, lápis cera ou pincel atômico.
O que será escrito no painel?
Lemas de caminhão:
Ex.: Amor sem beijo é como macarrão sem queijo.
Se eu estiver abraçado com uma mulher feia, pode separar porque é briga.
Adivinhações: O que é o que é?
Ex.: Que cai em pé e corre deitado. (chuva)
* Por mais que se corte, fica sempre do mesmo tamanho. (baralho)
* A mãe é verde, a filha encarnada, a mãe é mansa, a filha danada. (a pimenteira e a pimenta).
Trava – línguas:
O monitor desafiará as pessoas a pronunciarem rapidamente.
Ex.: a aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha.
Um prato de trigo para três tigres.
Ditados e provérbios:
Ex.: macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Em terra de cego, quem tem olho é rei.
Crendices e superstições:
Desmaio: cura-se dando ao paciente para cheirar uma pena de galinha queimada.
* chinelo quando cai com a sola para cima vai morrer alguém da casa.
Os monitores também estimularão as pessoas a contarem lendas, contos, anedotas, poesias.
Um espaço poderá ser reservado para exposição de literatura de cordel.
Artesanatos e comidas típicas:
Será reservado um local para exposição de artesanato de toda espécie: madeira, tecido, tapeçaria, vime, argila, corda, barbante, pedras, folhas, penas, palha, bronze.
Artesãos da própria cidade poderão estar presentes, confeccionando, estimulado a população e também expondo seus trabalhos.
Comidas típicas brasileiras terão lugar de destaque.
Se houver dificuldade na viabilidade deste local, poderá ser suprida com recursos visuais vistosos e dispostos de forma atraente:
Cartazes de propaganda que muitas vezes temos em casa, conseguidos da festa da uva, do gado, da mulher rendeira, etc...
Gravuras, desenhos, quadros, recortes de revistas, que representem o nosso folclore.
Esses recursos poderão ser dispostos, aproveitando-se o painel já sugerido anteriormente.
* Tapetes:
Em locais previamente estabelecidos, grupos de pessoas se ocuparão na tarefa de fazer os tapetes de flores, serragem colorida, tampinhas de garrafas, palitos, folhagens, pós de café usado e seco.
A realização desses tapetes depende de um planejamento feito com bastante antecedência, envolvendo: o grupo que vai participar, os modelos, os materiais e moldes que serão utilizados.

OFICINA IMPROVISADA
É um local onde estarão diversos materiais que possibilitem a confecção de brinquedos e enfeites que serão utilizados pelos participantes durante o evento. Alguns monitores estarão fixos no local orientando e estimulando as realizações.
Na oficina poderão ser construídos:
* pipas
* nequinhas
* cataventos
* bruxa de pano
* bilboquê
* macaquinho equilibrista
* pulseira de sementes
* sanfoninha de serpentina
* bola de meia
* peteca de palha de milho
* perna de pau
* mamulengos (bonecos)
* colares
Ainda poderão ser feitos recortes em papéis para servir de enfeite.

OBSERVAÇÃO:
Será previsto um horário para o encerramento do evento, quando poderá ser reapresentado o desfile já sugerido, enriquecido pelos grupos que se apresentaram, contando também com a participação dos artesãos portando seus trabalhos.
Cada cidade que realizar este evento poderá escolher, entre várias atividades sugeridas, aquelas que sejam mais convenientes ou outras que não constem destas sugestões.

SUGESTÕES PAR FAIXAS: (DESENHO)

FUNDINDO A CUCA

O QUE VAI ACONTECER NESSE DIA?
Nesse dia, as pessoas estarão presentes em uma praça ou outro local, onde mostrarão engenhocas ou inventos, participarão de jogos de raciocínio, quebra-cabeças, charadas, assistirão espetáculos de mágica, enfim, “fundirão a cuca” com coisas interessantes e enigmáticas.

COMO AS PESSOAS VÃO PARTICIPAR?
As pessoas participarão das mais variadas formas:
* mostrando engenhocas ou inventos
* jogando xadrez, dama, resta um...
* montando quebra-cabeças
* matando charadas
* fazendo palavras cruzadas
* respondendo adivinhações
* assistindo espetáculos de ilusionismo e prestidigitação, procurando descobrir com são feitos os truques.
* participando de atividades com mímica
* participando de jogos de memória.
* procurando reconhecer músicas, apenas ouvindo algumas de suas notas.
* Tentando reproduzir amostras complicadas de tricô, crochê, macramé...
* jogando paciência
* jogando com números
* assistindo ou realizando experiências simples de física ou química
* brincando de “cama-de-gato”
* andando em labirintos
* decifrando carta enigmática

ORGANIZAÇÃO GERAL DO EVENTO
Esse evento pode ser realizado ao ar livre ou em ambientes fechados, amplos, como clubes e escolas. A organização básica consiste em distribuir as diversas atividades propostas por vários pontos do local do evento, com uma sinalização que facilite a orientação dos participantes. Em cada atividade haverá um ou mais monitores, visto que grande parte das atividades sugeridas requer algum tipo de explicação.
Para despertar grande interesse dos participantes do evento, cada monitor deverá ter segurança na orientação, devendo para isso, conhecer bem os jogos e truques que irá promover. Portanto, esse evento requer um treinamento prévio e específico.
Os monitores serão voluntários da comunidade, convocados para treinamento com bastante antecedência.
As adivinhações, charadas, respostas geniais e enigmas serão escritos em cartazes e fixados em mural.
Em local que comporte maior número de pessoas serão realizados truques de prestidigitação e ilusionismo, além de demonstrações de inventos e outras apresentações. Nesse local amplo, também poderão ser feitos a abertura e o encerramento do evento.
Para que se tenha uma idéia mais clara da organização do evento,
apresentamos, a seguir croquis de eventos realizados numa praça e numa escola.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
ADIVINHAR A IDADE
O animador pede que um participante pense na sua idade. A seguir pede que multiplique essa idade por 3, some mais 1, multiplique novamente por 3 e some o número original. Pede-se o resultado todo. Deste, tira-se o último número e teremos a idade.
OBS: Pode-se descobrir qualquer número.
TESOURA ATRAPALHADA
O animador apanha uma tesoura e diz aos participantes que deverão estar sentados em círculos (de preferência em cadeiras):
* Receba esta tesoura que está aberta.
O segundo elemento dirá ao terceiro:
* Receba está tesoura que está fechada.
O animador interfere, quando as pernas da tesoura não estiverem na posição correta.
E assim cada jogador continua passando a tesoura (aberta, fechada ou de qualquer outra forma) a outro dizendo a frase.
O segredo do jogo está na posição das pernas (abertas, fechadas, cruzadas) do participante que passará a tesoura. Os jogadores deverão perceber o segredo.
Regra: Cada jogador deverá descobrir por si mesmo o segredo da brincadeira.
Obs: Esse jogo deve ser aplicado num lugar onde todos possam ver a posição das pernas dos participantes.

JOGOS MENTAIS
CRUZ PERFEITA:
* faça com um só corte de tesoura uma cruz perfeita, em um papel quadrado.
(desenhos)
QUADRADO:
* faça um quadrado dos quatro fósforos da figura abaixo, mexendo somente um dos fósforos.
(desenho)
ENVELOPE:
* tente fazer este desenho (envelope) sem retirar a caneta do papel e sem repetir nenhuma linha.
MOVA UMA MOEDA:
* coloque numa mesa oito moedas, formando um L conforme figura abaixo. Depois aposte que pode pôr
cinco, em cada uma das pernas do desenho movendo só uma moeda.
(desenho)
* quebra-cabeça gigante:
Confecção: desenhar e pintar em cartolina (com cores variadas) temas diversos. Recortar uns 10, 20 ou mais pedaços e propor a montagem.

BRINQUEDOS GIGANTES

O QUE IRÁ ACONTECER NESSE DIA?
“Brinquedos gigantes”, um evento alegre, onde a própria dimensão dos brinquedos já será uma motivação para o envolvimento dos participantes.
Brinquedos variados serão confeccionados e oferecidos à comunidade que, descontraidamente, poderá participar da confecção dos mesmos e da realização das brincadeiras recreativas.
A criança ficará encantada com o dominózão; a mamãe jogará o palitão relembrando os tempos de criança; a dama gigante despertará grande atenção; futebolão irá movimentar a todos intensamente. Tudo levará o participante a brincar alegremente!

ATIVIDADES SUGERIDAS
* Dominózão
* Dado gigante
* Jogo da velha gigante
* Palitão
* Dama gigante
* Xadrez gigante
* Bilboquezão
* Queimada com bola de plástico gigante
* Pião Rapa – Tudo Gigante
* Câmara de ar gigante (de trator)
* Futebolão
* Voleibolão
* Basquetão
* Pneuzão (de trator)
* Petecão
* Pipa gigante, etc...

COMO CONSEGUIR OS BRINQUEDOS GIGANTES
Confeccionando-os individualmente ou em grupo, da seguinte forma:
Dominózão; As 28 peças do dominó serão substituídas pro 28 caixas de sapato (só as caixas ou só as tampas) de tamanho médio. Elas poderão ser utilizadas da forma que se apresentam ou então pintadas ou encapadas.
Os símbolos que identificarão cada peça serão colocados no fundo da caixa ou da tampa (parte externa). Isso poderá ser feito de maneira tradicional ou utilizando-se outros símbolos como: frutas, flores, animais, letras, personagens da turma da Mônica, etc...que serão pintados ou colocados.

SUGESTÕES DE DOMINÓ COM FRUTAS (DESENHO)
Dado Gigante:
Caixa de papelão quadrada; cubos de isopor, de espuma, de cartolina, etc...onde serão pintados ou colados os símbolos do dado (medida: 30 a 50cm).
Jogo da Velha Gigante:
Riscar no chão com cal, giz ou tinta o diagrama do jogo em tamanha bem grande. Os símbolos (O e X) poderão ser feitos com madeira, cartolina, isopor...

Palitão:
Com cabos de vassoura pintados, fazer um jogo de Pega Varetas com 21 peças assim distribuídas: 4 verdes, 4 amarelas, 6 azuis, 6 vermelhas e 1 preta (combinar previamente o valor de cada cor, que será marcado no próprio cabo da vassoura).
Dama Gigante:
Os tabuleiros poderão ser pintados no chão em uma folha de eucatex, em uma lona, em plástico, etc...devendo cada casa ter 30cm por 30cm. As pedras poderão ser substituídas por latas de sorvete pintadas (12 pretas – 12 brancas) ou então latas de óleo, garrafas de plástico, rodelas de isopor, madeira, etc...
Xadrez Gigante:
Os tabuleiros serão confeccionados como no jogo de dama. As peças poderão ser feitas com garrafas de plástico cheias de areia e ,para identifica-las, fazer as figuras com cartolina e colá-las no gargalo.
Petecão:
Confeccionar petecas idênticas às tradicionais com dimensões maiores, utilizando materiais diversos. A base poderá ser feita de espuma, isopor, jornal, etc...e as penas , de tamanho maior que as tradicionais.
Bilboquezão:
Com cabos de vassoura cortados e latas de óleo de 1 litro, lata de palmito, lata de doce, etc...
Pião Rapa-Tudo Gigante:
Poderá ser confeccionado com isopor, madeira compensada, papelão ondulado, etc...e o pino poderá ser de cabo de vassoura, cano de plástico ou outro material semelhante. As letras poderão ser pintadas ou coladas (recortadas de capas de revistas, papel cartão,etc...)como fichas, poderão ser usadas embalagens de sabonete, pasta de dentes, copinhos de iogurte, caixas de fósforos, etc...

ORGANIZAÇÃO GERAL DO EVENTO
Pelas características dimensionais do material utilizado no Evento, será necessário um local amplo tal como: praça, campo de futebol, rua, avenida, etc...As ruas que circundam uma praça poderão ser transformadas em “campos” para desenvolvimento dos vários jogos coletivos. Os jogos em duplas ou os brinquedos individuais poderão ser distribuídos pela praça ou em uma só rua, dividida em setores.
A comissão organizadora deverá confeccionar com antecedência um bom número de cada tipo dos brinquedos gigantes, para que as atividades possam ter início na hora prevista.
Para o dia do evento poderá ser montada uma “oficina” com materiais diversos para reposição, consertos e, eventualmente, para a confecção de alguns brinquedos.
Essa oficina poderá ter: cabos de vassoura, latas de sorvete ou de óleo, cartolina, tintas, colas, isopor, serragem, papéis, bomba de ar, etc...(a tinta a ser utilizada deverá ser látex, pela fácil aplicação e secagem rápida e também durabilidade).
Para o desenvolvimento das atividades os locais deverão estar divididos por setores.
Cada setor deverá ter monitores identificados para estimular, orientar e encaminhar os participantes.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas segundo as regras tradicionais dos jogos.
Poderão ser criadas novas formas de desenvolvimento dos jogos,dependendo da criatividade da Comissão Organizadora.
Sugerimos a seguir algumas variações:
* no jogo do Palitão, fazer a retirada das varetas em dupla.
* O Dado Gigante poderá ser utilizado para a marcação dos pontos de um jogo de caracol (em tamanho grande).
* No Petecão, fazer grupos de 2, 3 ou 4 participantes para ver qual grupo consegue ficar mais tempo com a peteca no ar.
* No Dominozão, para cada 7 peças, formar duplas ou trios para jogarem entre si.
Os jogos coletivos deverão ser utilizados da maneira tradicional, com bolas de plásticos coloridas em tamanha bem grande.

DURAÇÃO DE EVENTO
O evento poderá ser realizado em um período (manhã ou tarde)

DIA DO MASCARADO

O QUE VAI ACONTECER NESTE DIA?
A população será reunida em local amplo e pré-determinado.
Nesse dia, todos os que desejarem poderão mudar suas fisionomias, caracterizando-se através de máscaras, com diversos materiais e muita criatividade. Vamos transformar a nossa cidade , fazendo aparecer personagens conhecidos ou não, alegres ou tristes, delicados ou grotescos, falantes ou calados, engraçados ou apavorantes, desfilando pelas ruas, brincando, dançando, representando estórias, dando vida nova às pessoas.
Que tipos de máscaras poderão ser feitas?
* de sacos de papel
* de caixas de papelão
* de cartolina com elástico
* de meia
* de cartolina com haste
* em forma de óculos com hastes
* industrializadas
* cabeções
* de papier maché
As máscaras poderão ser complementadas com: perucas, cabelo de lã, palha de milho, folhas de árvores, fios em geral. Lantejoulas, papéis diversos (crepon, de seda, celofane, jornal,etc...), tintas, canudos de plástico, macarrão, botões, sementes, vidrilhos, algodão, retalhos de tecidos, darão volume e colorido nas caracterizações. Porém, deve ficar clar que não se trata de fantasias; a caracterização deverá se dotada pela máscara.
Como conseguir as máscaras?
* Confeccionando-as individualmente, ou em grupos;
* Confeccionando-as nas escolas, com a ajuda das professoras de artes e outros professores;
* Trazendo-as de casa;
* Confeccionando-as no dia do evento em “oficinas” improvisadas (local onde estarão diversos materiais que facilitem a confecção e complementação das máscaras).
Um artesão da própria cidade que se dedique ao trabalho de máscaras poderá estar presente, confeccionando-as, estimulando as pessoas e também expondo seus trabalhos.
Serão necessários monitores para orientar a oficina improvisada, para organizar a concentração e a partida do desfile, para animar e organizar as apresentações durante o passeio e para orientar as atividades finais. Sugerimos que esses monitores também usem máscaras.
Haverá desfiles e apresentações dos mascarados todo o tempo, pela praça ou pelas ruas da cidade.
Essas apresentações poderão ser antecipadamente preparadas por grupos informais, ou mesmo nas escolas, com a ajuda de professores. Poderão também ser apresentadas danças folclóricas que exijam máscaras. Convém estabelecer um limite de tempo (ex:10 minutos) para cada apresentação.
Alem das apresentações dos grupos antecipadamente preparados, poderão ser formados peuqenos grupos ou blocos, de acordo com:
* Caracterização: Ex: Grupos de animais, palhaços, bruxas, personagens de ficção científica, monstros, etc...
* Um tema determinado: Ex.: Circo, teatro, personagens de estórias (Walt
Disney, Monteiro Lobato, Maurício de Souza, Chapeuzinho Vermelho, etc...).
Esses grupos poderão improvisar movimentos ou danças, que serão apresentadas em círculos menores, tanto durante o passeio, quanto no local da concentração final.
O desfile final poderá terminar em um determinado local ou no mesmo da concentração. Os mascarados participarão de uma atividade em conjunto, utilizando música ou ao vivo.

SUGESTÕES PARA O FINAL DO EVENTO
Ao som da música, desfile de blocos de vários tipos de máscaras, ao redor do local.
Ao som da música, todos dançando. Quando a música parar, formar grupos de 3 pessoas, cada uma com um tipo de máscara (ex.: de saco de papel, de cartolina ou de caixa de papelão).
A música recomeça e os trios correm de mãos dadas. Quando a música pára, cada trio forma uma estátua.
A música recomeça e cada um corre sozinho. Quando a música parar, formar grupos de 5 pessoas. Essas 5 pessoas formam uma fila, um “trenzinho”.
Quando a música tocar novamente, o trenzinho vai se deslocar, sendo que todos farão o que o 1º da fila fizer. Quando a música parar ( um pouco), o 1º da fila vai para o final, e a atividade continua, já com outra pessoa puxando a fila. Repetir até que os 5 de cada grupo tenham comandado o movimento.
Formar várias rodas. Ao som da música, a roda gira para a direita, e para a esquerda, fecha, as pessoas agacham, levantam, conforme as sugestões do animador.
Mantendo as rodas, todos cantam músicas folclóricas, populares ou infantis, acompanhados pelo grupo musical.
O pessoaL deverá concentrar-se num local amplo, onde a importância do evento será ressaltada pela autoridade máxima do local, pelo Coordenador Geral, ou por um representante da comunidade, que na ocasião sensibilizará os participantes para o próximo evento.

DURAÇÃO DO EVENTO
Um período – manhã ou tarde.
As oficinas poderão ser montadas no período anterior ao evento e no decurso do próprio evento.
Convém esclarecer aos participantes que não é necessário permanecer o tempo todo com a máscara na cabeça, devido ao calor.
Concentração final: meia hora antes do horário previsto para o término do evento.

SUGESTÕES PARA ORGANIZAÇÃO DA OFICINA
A oficina poderá ser organizada em uma barraca de quermesse, em um galpão, em uma sala grande, enfim, em um local no qual possa haver um bom controle de fluxo de pessoal, visando o melhor aproveitamento do material e a orientação dos participantes.
Um grupo de pessoas deverá coordenar o funcionamento da oficina desempenhando as seguintes funções:
* Orientar e estimular os participantes na confecção de máscaras, dando sugestões e esclarecendo dúvidas;
* Controlar o material;
* Controlar a entrada, a saída e a permanência dos participantes na oficina, de modo a permitir a participação de um maior número de pessoas.
Os coordenadores da oficina deverão ter certa experiência com atividades plásticas (ex.: professores de educação artística, artesãos da região).
Como material para oficina, sugerimos os seguintes:
* sacos de papel;
* caixas de papelão;
* pedaços de cartolina;
* meias;
* linha de costura;
* retalhos de lã;
* palha de milho;
* papéis diversos(manilha, crepon, de seda, celofane, jornal,etc...);
* cola branca;
* tintas;
* canudos de plástico;
* botões;
* sementes;
* macarrão;
* retalhos de tecido.
Convém organizar esses materiais em caixas separadas, de modo a evitar perdas e facilitar o andamento do trabalho.
Essas caixas deverão estar distribuídas por todo o espaço da oficina, de forma a oferecer fácil acesso aos participantes responsáveis pelo sucesso do evento.

SUGESTÕES PARA FAIXAS: (DESENHO)

DIRETRIZES E OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Diretrizes e Objetivos essenciais para a Educação Infantil

Flávia Anastácio de Paula

A Educação Infantil tem conteúdos. Não necessariamente iguais do Ensino Fundamental. Se “A criança tem duas necessidades básicas concomitantes: os protetores (tato e colo, sono, sol e ar livre, alimentação, segurança emocional e física, higiene) e os construtores ou constituidores da especificidade humana” Temos que pensar e viabilizar uma alternativa metodológica que contemple:

Mediar a criação do humano
Conceito de homem: o que é SER um “ser humano” muda. O homem não nasce humano, mas aprende a sê-lo na vida concreta que vive (desde que nasce) ao realizar atividades com outros seres humanos. É pela atividade no mundo (objetos, instrumentos, usos, relações entre as pessoas, normas, linguagens, língua, a natureza,) que forma as redes neurais (ver, ouvir, pensar, interpretar, gostar, inteligência e personalidade) e aptidões capacidades, habilidades, potencialidades. O mundo se abre para a criança

Atividade significativa
Não é mero fazer mecânico. É significativa: conhece o objetivo e um motivo.
O trabalho com projetos. É trabalho, trabalho não alienado.

No centro do processo educativo deve estar a criança
Significa organização da vida escolar (estruturação das atividades, interações adulto/crianças/crianças) os horários (refeições, banho, sono, tempo livre) os espaços (movimentos, corporeidade, lugar social) implica que ela participe ativamente da determinação do que fazer e do como fazer. E estar ancorado nas “idades” mas que se adiante ao que a criança é capaz de fazer sozinha. Desenvolvimento de Projetos.

Papel essencial do adulto: com o outro
Particularidades da idade, do grupo de modo a conduzir ao desenvolvimento: estimulação precoce, mediação, ensino. Trabalho orientado para a ação conjunta COM (e não PARA nem PELAS) crianças. Fala-se COM a criança, e não para ela ou dela. Brinca COM ela. Desenha Com ela.

A interação verbal no processo educativo
Apropriação da experiência sociocultural. Apropriação do mundo. Comunicação essencialmente afetiva, a comunicação entre as crianças. A verbalização pela cr daquilo que vai aprendendo. “comunicação com o educador, os colegas, o mundo, o conhecimento que apropria”. Assim como outras formas de registro: desenho, montagem, oralização, texto individual ou coletivo.

A vinculação da criança com o meio
Relações diretas com seu meio, com seu tempo, e seu espaço. É na observação da realidade que a criança sente necessidade de compreendê-la.

OBJETIVOS

“A definição dos objetivos é o resultado daquilo que conhecemos acerca do desenvolvimento infantil, do que esperamos para a sociedade (...)”

Educação dos sentidos e dos sentimentos: brincar com os objetos e consigo
* Perceber o mundo pelo tato, ouvido e olhos...
* Usar as mãos de forma cada vez mais sofisticada...
* Aprender a manipular os objetos criados, os instrumentos, as técnicas...
* Desenvolvimento motor, sensorial e da corporeidade. Para a Autonomia;
* Construção da personalidade e da identidade. Emocional.
* Ensinar a perceber e gostar da pessoa diferente...
* pegar, segurar, engatinhar, andar, correr, pular, subir, pendurar-se, entrar e sair de caixas maiores;

Educação política: brincar com os outros
* Aprender a interpretar o mundo das relações humanas...
* Relacionar-se com os outros...
* Hábitos e costumes ...
* Respeito à diversidade... e o compromisso com a igualdade...
* Perceber o outro, ajudar, dividir, fazer junto...
* “jogos com regras” “criar regras” “jogos de papeis”

Educação científica: brincando com o mundo
* Pensar com os conceitos/palavras que vai apropriando...
* Interpretar o mundo que vai conhecendo e buscar explicações para as situações, fenômenos e transformações que vivencia. Brincar de Cozinha/ coleções
* Curiosidade. Observar, investigar, levantar hipóteses, comparar, analisar, discutir problemas, buscar informações, elaborar conceitos provisórios, registrar com desenhos. Elaborar o que são, como funciona, elaborar porquês.

Educação do pensamento: brincar com as produções da humanidade constituindo-se
* Forjar e usar a atenção e a memória na medida da necessidade e a imaginação;
* Imitação do adulto;
* Aprender linguagens e a língua materna (verbal: controle da própria ação);
* Expressar-se (através do desenho, pintura, modelagem, dança, música, teatro/dramatização, da linguagem verbal (oral e escrita)
* Interagir e “descentrar” (pontos de vista do outro)
* Organizar-se.

BIBLIOGRAFIA
MELLO, Sueli.Trabalho com Projetos na Pré-Escola: uma alternativa metodológica. UNESP: Marília/SP, 1997, 17pp. Mimeo.)
MELLO, Suely. A Educação da Criança de 3 a 6 anos. UNESP: Marília/SP, 1999, 10pp. Mimeo.