quarta-feira, 11 de junho de 2014

JOGOS DE TABULEIRO E DE REGRAS

I – INTRODUÇÃO
Sabemos que o ensino a partir de meios lúdicos é muito mais atrativo, gratificante e estimula o desenvolvimento social da criança. Através dos jogos, a criança está também assimilando os conteúdos com a realidade, tem mais liberdade em suas expressões de ideias.
As primeiras regras que a criança tem contato, são as regras sociais, inicialmente dentro da própria família. Nas interações familiares, é que a criança deve aprender elementos básicos de cooperação, normas de conduta, regulamentos do comportamento interpessoal, assim começam a formar conceitos sobre si e sobre o outro, entender o que se pode ou não, o que deve ser respeitado e como, ou seja, começa assim a ter uma noção de regras. E as regras existiram em toda a caminhada de sua vida.
Por volta dos 4/5 anos de idade, com sua entrada na escola, a criança começa a desenvolver sua socialização com pessoas fora do seu circulo parental, e com certeza as regras e limites que foram ensinadas em casa (se foram) irão ajudar neste processo de socialização. Aqui a criança será obrigada a adaptar-se a igualdade perante as leis e normas, e aceitar que um adulto fora do seu quadro familiar tenha uma autoridade detentora de ditar como as regras deverão ser cumpridas. Estas exigências e este novo processo para criança fará aparecer a primeira forma de responsabilidade.
II – OBJETIVOS

O objetivo das atividades de jogos de regras é para desenvolver a autonomia através de relações seguras nas quais o poder do adulto seja reduzido o máximo possível, desenvolver habilidades de autonomia e coordenação de diferentes pontos de vista e despertar nas crianças a curiosidade, a atenção, o senso crítico, confiança, respeito e responsabilidade.
Para Piaget (1978) as origens das manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos.
“o envolvimento com jogos baseados em regras surgem da manifestação de operações concretas no meio social, correspondendo a um decréscimo no egocentrismo, no surgimento da conservação da amizade e no surgimento de outras habilidades cognitivas. Pode-se dizer que, quanto maior for o desenvolvimento cognitivo das crianças mais estruturado pode ser o jogo e este, por sua vez, contribui desenvolvendo também o pensamento. Piaget coloca que o envolvimento em jogos de regras também advém de modelos da sociedade passados de uma geração à outra; jogos cuja estrutura de regras determinam o comportamento da pessoa em circunstâncias sociais específicas.” Piaget (apud COLE; COLE, 2004)
Desde que a criança nasce está presente à atividade lúdica, por isso a importância de desenvolvermos os estudos sobre os tipos de jogos nas diferentes concepções, dados a importância dos mesmos no desenvolvimento infantil.
Para Vygotsky: É, portanto, na situação de brincar que as crianças se colocam questões e desafios além de seu comportamento diário, levantando hipóteses, na tentativa de compreender os problemas que lhes são propostos pela realidade na qual interagem. Assim, ao brincarem, constroem a consciência da realidade e, ao mesmo tempo, vivenciam a possibilidade de transformá-la.


III – PLANO DE AULA

3.1. Faixa etária: 0 a 1 ano
Conteúdo: cuidar do bebê
É importante dizer que os pais devem sempre representar figuras de autoridade diante dos filhos, porém isto não necessariamente significa que desempenhem apenas funções punitivas. A figura de autoridade deve ser firme porque esse papel primariamente desempenhado pelos pais e respeitado pela criança, será futuramente desempenhado pela sociedade e retratado pelas leis.
Dessa forma, a figura de autoridade dos pais, a maneira pela qual a criança vai lidar com ela e com os limites, constitui-se a base para a introjeção das regras sociais e a adaptação a elas na idade adulta.
“Desde seus primeiros meses de vida, a criança pratica várias tentativas de ver, de sentir, em fim, de descobrir o mundo à sua volta. Ela procura, através de seu corpo, explorar o ambiente onde está situado.” Helen Bee (2003, p.196)
3.1.1. Objetivos:
- Cuidados e Higiene Pessoal;
- Desenvolver na criança os sentidos, para que ela comece a conhecer seu próprio corpo, e assim conseguir interagir;
- Trabalhar isto com o toque e a linguagem
3.1.2. Materiais necessários:
- Bebê
- Banheira ou trocador (lugar para trocar) e ter contato com o bebê;
- Acessórios para higienização do bebê.
3.1.3. Desenvolvimento da Atividade:
- Durante o banho ou a troca do bebê, o fazer conversando com ele o tempo todo, explicando o que se faz, assim se desenvolve a linguagem. Cuidar do bebê ensinando-o o que é ou não permitido. Você é o adulto, você comanda, você cuida.
3.2. Faixa etária: 1 a 3 anos
Conteúdo: Coordenação motora e atenção.
Pensando na importância do brincar no desenvolvimento global, encontramos na literatura que o jogo, seja de que tipo for, é o meio natural da criança se auto expressar, já que detém a oportunidade de libertar seus sentimentos e descontentamentos, através da utilização do brinquedo.
3.2.1. Objetivos:
- Desenvolver a coordenação motora, atenção e socialização;
- Organizar o espaço de cada um e seus objetos pessoais;
 - Promover regras dentro do jogo.
3.2.2. Materiais necessários:
- 06 Garrafas pet (600ml) coloridas;
- 01 Bola de meia;
- Calçados;
- Jogos de encaixe;
3.2.3. Desenvolvimento da Atividade:
- Nos jogos de encaixe a criança fica livre para brincar, trocar peças com o colega, escolher cores, etc.
- Com as garrafas pet e a bola de meia, confeccionar um boliche. Onde a criança deverá obedecer as regras estabelecidas pela professora. No caso: quem de primeira derrubar todas as bolas, volta para fila e aguarda sua vez novamente, quem não derruba todas de primeira tem uma segunda chance.
- No jogo com calçados – as crianças tiram um dos calçados do seu pé e colocam ao centro da sala. A professora explica as regras do jogo e as crianças deverão seguir, claro precisarão do auxilio das professoras. Encontrou seu par de calçado deverá correr até determinado lugar e aguardar o colega.
3.3. Faixa etária: 3 a 5 anos
Conteúdo: Coordenação motora, atenção às regras e raciocínio.
3.3.1. Objetivos:
- Desenvolver a socialização e linguagem visual;
- Promover as regras dentro do jogo;
- Estimular o raciocínio para imitação;
- Desenvolver raciocínio lógico e noção matemática.
3.3.2. Materiais necessários:
Cartelas com formas geométricas de cores variadas
- Massinha de modelar
3.3.3. Desenvolvimento da Atividade:
- Dividir a turminha em grupos, onde cada grupo receberá uma ou mais cartelas com as figuras geométricas. A regra é: Cada grupo terá de confeccionar com as massinhas as figuras que recebeu, nas mesmas cores e na mesma quantidade.
“Para que a criança adquira noções claras de respeito ao próximo, de limites e regras sociais e familiares, os pais devem se utilizar de um tom sério, firme e seguro, com palavras da compreensão dela, para que não fique nenhuma dúvida em sua cabecinha e, repito, serem modelos daquilo que esperam que ela aceite, faça uso e de que não são negociáveis em nenhum momento, mesmo quando estiver mais amadurecida. Por isso se chamam regras familiares e não regras infantis.” (RICO, Ana Maria M.S. – Psicóloga)
3.4. Faixa etária:  5 a 6 anos
Conteúdo: Fabricar jogos de tabuleiro e regras.
3.4.1. Objetivos:
- Trabalhar o raciocínio lógico;
- Aprimorar a Coordenação motora e as regras do jogo;
- Estimular criatividade e trabalho em equipe;
3.4.2. Materiais necessários:
- Papéis diversos e coloridos (cartão, cartolina, laminado, E.V.A, etc);
- Cola;
- Lápis de cor ou giz de cera;
- Tesoura sem ponta;
- Folhas com figuras;
3.4.3. Desenvolvimento da Atividade:
- Dividir as crianças em grupos, para confeccionarem jogos de tabuleiros como: jogo da memória, quebra-cabeças, dominó, dama, etc. Cada grupo ficará responsável por confeccionar um tipo de jogo. A regra é: depois de formados os grupos um membro sorteará qual jogo seu grupo deverá confeccionar. Os jogos serão usados por todos da turma.
- Levar jogos de tabuleiros prontos, dentro da faixa etária, para que as crianças na hora da brincadeira possam despertar interesse também pelos jogos com regras.
3.5Atividade livre para a turma:
- Jogar com a turma (jogo de damas), onde as crianças serão as peças, porém as regras devem ser seguidas;
- Jogo matemático – Tabuleiro colorido (cada cor representa um valor), onde as crianças jogaram uma peça (objeto), no tabuleiro (02 jogadas), ao cair em determinada cor, esta terá um valor, que deverá ser somado ou diminuído, isto dependerá da regra que for estabelecida pela turma;
- Propor que se dividam em grupos e joguem uma partida do jogo que o grupo ficou, seguindo as regras e na dúvida questionando as professoras, para que ninguém seja prejudicado.
- Jogar Amarelinha educativa – No tabuleiro (desenho) do jogo de amarelinha, terá charadas, complete as palavras ou frases, ou cálculos que deverão ser respondidos pelas crianças para darem continuidade ao jogo.
- Tentar realizar os jogos de tabuleiros e regras, ouvindo músicas e trabalhar no ritmo de cada música.






LINGUAGEM ESCRITA, LEITURA E LITERATURA

Plano de aula – Literatura, leitura, escrita e linguagem.

Contar a história: “Com quem será que eu me pareço?”: Contar a história e mostrar que as crianças se parecem com alguém ou com o papai, ou com a mamãe, etc. Pedir para que as crianças escolham entre figuras de animais o animal que elas acham que se parecem e depois, distribuir figuras de olhos, orelhas, narizes, bocas e sobrancelhas e pedir que eles se olhem no espelho e também peguem as partes do rosto que acreditam ser parecidos com o seu rosto. Colar na metade da folha o animal e na outra as partes do rosto que a acriança selecionou. Objetivo: trabalhar o reconhecimento e a capacidade comparativa.
Alfabeto móvel: pedir para que as crianças procurem no alfabeto as letras que formem seu nome/nome do personagem ou as letras iniciais de palavras relacionadas à história. O objetivo dessa atividade é trabalhar a dificuldade do reconhecimento das letras do alfabeto, considerando que elas estejam embaralhadas e não na ordem correta como a ,b, c, d, e,...
Contar a história do “João e Maria”: Contar a história usando fantoches. Essa história possibilita a criança a resolver possíveis conflitos com a escola, além de ser um momento agradável. Fazer uma casinha de papelão e pregar balas/doces e, ao fim da história deixar que as crianças peguem os doces da casinha.
Contar a história “O ratinho e a lua”: Contar a história e pedir para que as crianças desenhem em papel kraft oque mais gostaram na história. O objetivo da atividade é incentivar as crianças a não desistirem dos seus objetivos e também mostrar como a amizade é importante.
Novo alfabeto: Elaborar um alfabeto representando cada letra por um símbolo diferente, por exemplo o “A” não se escreve assim, mas sim “#”. Pedir em seguida que as pessoas da sala escrevam uma frase com esse novo alfabeto. O objetivo dessa atividade é mostrar para os alunos de pedagogia como é difícil o processo de aprendizado da criança, lembrar das letras e da sua grafia.
Sanduiche da Maricota: Levar para a sala os ingredientes necessários para se fazer um sanduiche: pão, queijo, presunto, cenoura, alface, tomate, azeitona, maionese, ketchup, mostarda, etc.. . Propor que após as crianças ouvirem a história, duas pessoas da sala montem, primeiramente os seus sanduiches, porém ouvindo a opinião dos colegas de sala e colocando a sugestão de cada um no seu pão. Ao fim desta etapa cada um poderá montar o seu sanduiche. Objetivo: analisar até que ponto a opinião das pessoas é boa ou não, afinal cada um tem um gosto diferente e isso pode acabar prejudicando o individuo.
Alfabeto: Fazer em papel sulfite letras grandes, pedir que alguns alunos pegue a letra e grudem em algum objeto que haja na sala que comece com aquela letra. Objetivo: Fazer com que as crianças relacionem a letra com a pronuncia das palavras, como “A” de almofada, “B” de blusa, etc...
Atividades em folha: Fornecer aos alunos atividades de registro que ajudem na escrita e leitura. Objetivo: trabalhar a grafia dessas letras, o reconhecimento delas mesmo juntas a outras letras e o reconhecimento visual.
Baralho gigante com bonecos - Essa é uma atividade bem conhecida, mas que deve ser realizada durante todo o ano. Desenhe figuras de pessoas em diferentes posições corporais ou recorte-as de revistas. Mostre-as às crianças e peça que reproduzam com o corpo esta posição. Aos poucos as posições vão ficando mais difíceis. Objetivo: trabalhar com o reconhecimento da criança perante a imagem e o trabalho corporal.
Preensão manual - Trabalhe com objetos, como pegador de macarrão de plástico, prendedores de roupas etc. Primeiramente, as crianças os manuseiam trabalhando a preensão e, depois, transportam pequenos objetos de um lugar a outro com o pegador ou prendedor (tem que pegar e soltar o objeto no local solicitado). Objetivo: estimular e melhorar o movimento de pinça da criança.
Atividade: Contar a historia do “Peixinho Dourado vai passear”. O livro retrata a história da aventura de um peixinho que tinha medo da baleia azul, suas andanças pelo fundo do mar e a chegada á praia. Recolhido por Paulinho e Belinha, fica algum tempo num aquário, mas definha de tristeza. As crianças então devolvem ao mar e então a história ganha rumos inesperados.Proporcionar um momento bem divertido levar as crianças ao pátio para fazer bolinhas de sabão.
* Atividade: Pintar o desenho de um peixinho, e colar bolinhas coloridas de papel. Ao colar as bolinhas de papel o aluno trabalha a coordenação motora fina, o movimento de pinça.
Reconhecimento das letras do nome: Levar para sala revistas e jornais, pedir para que procurem palavras que comecem com mesma lera que começa o nome deles. Depois colar as palavras em papel kraft e descobrir com elas o significado das palavras. Objetivo: Trabalhar o reconhecimento da letra do nome da criança, explorar os significados das palavras que eles acharam.
Montando a história: Dar as crianças as figuras da história dos “Três porquinhos” em sequencia aleatória, pedir então que elas coloquem as figuras na sequencia da história e então colem no sulfite. Objetivo: Explorar a capacidade de memorização e sequencia da criança.
Bingo dos nomes: Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome, e então o professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças identifiquem-as. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela for preenchida o aluno deve gritar: BINGO! Logo depois disso as crianças procurarão no alfabeto móvel as letras do seu nome e então as crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome colando-as numa folha sulfite. Pedir então para que as crianças contem quantas letras tem o nome e cole o número de letras em quantidade de palitos de fósforos que serão disponibilizados pela professora. Objetivo: Estimular a capacidade de reconhecimento das letras da criança e também sua concentração, observação e contagem.
Contar a história “ A casa sonolenta”: Estimular relações espaciais (dentro e fora, em cima e embaixo, o que vem antes e o que vem depois). Enquanto vai se contando a
história da casa sonolenta, o professor vai pegando um aluno que vai representar cada personagem da história, colocando um em cima do outro, como acontece na história.
Criando a história: Colocar várias palavras dentro de um saquinho e passar para que as crianças uma a uma retirem um papel do saquinho, as crianças terão que começar uma história com a primeira palavra sorteada e continuar a história independente do que esta escrito o papel, a ultima criança termina a história com a ultima palavra. O objetivo desta a atividade é as crianças usarem a imaginação para montarem a sua própria história.
Reinventando a história: Dividir a sala em grupos, fornecer para cada grupo um folha com varias imagens, pedir então que o grupo crie uma história através das imagens contidas ali. O objetivo da atividade é a interação com os colegas, o trabalho em grupo e a criatividade.
Contar a história da “Cinderela”: utilizar para a contação de história dedoches. Pedir ao fim da história para que cada criança fale se gostou ou não da história de se mudaria alguma coisa na história. O objetivo é estimular a imaginação e o senso critico.



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SEXUALIDADE E INFÂNCIA

Introdução
Quem disse que a sexualidade é algo difícil de explicar?
Há um verdadeiro manual a circular que permite ilustrar as preferências sexuais recorrendo a canetas esferográficas e outros materiais como giz de cera, canetões e outros.
  • Desenvolvimento
Primeiro Ciclo: Desenvolvimento Psicossexual segundo Freud
  • Apresentação de Slides sobre o desenvolvimento Psicossexual segundo Freud, apresentação de uma parte do filme norte-americano Freud além da alma, de 1962.
  • Contar João e o pé de Feijão e Chapeuzinho Vermelho do livro Psicanálise dos Contos de Fadas do Bruno Bettelheim e fazer uma dramatização com toda turma em relação ao ultimo Conto.

Conteúdo dos Slides
Fase oral
Período: 0 a 2 anos aproximadamente.

Características principais:

  • A região do corpo que proporciona maior prazer a criança e a boca.
  • É pela boca que a criança entra em contato com o mundo, é por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca.
  •  O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de alimentar proporciona satisfação ao bebê.
Fase anal
Período: 2 a 4 anos aproximadamente
Características:
  • Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do anus. 
  • Ambivalência (impulsos contraditórios)
  • A criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo.
  • É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene.
  • Fases de birras.
Fase Fálica
Período: de 4 a 6 anos aproximadamente.
Características:
  • Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital.
  • Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando que as meninas não tem pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que a menino tem medo de perder o seu pênis.
  • Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.
Fase de Latência
Período: de 6 a 11 anos aproximadamente.
Características:
  • Este período tem por característica principal um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares.
Fase Genital
Período: a partir de 11 anos.
Características:
  • Neste período, que tem início com a adolescência, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar, em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor.
A adolescência é um período de mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta.
Segundo Ciclo:  Como eu nasci?
  • Começar o assunto com o vídeo da Nova Escola onde as crianças falam sobre seus pensamentos de como foram feitos e de como nasceram.
  • Passar slides com as explicações sobre “como eu nasci”, que mudaram com o tempo.
  • Conversar com os professores sobre quais são as dúvidas mais freqüentes das crianças da Educação Infantil em relação à sexualidade, assim mostrar várias livros de literatura infantil que podem auxiliar o professor a explicar o assunto para maior compreensão do aluno.
  • Por último passar o filme animado, de Educação Sexual, de produção dinamarquesa/canadiana dublado em Português europeu e o vídeo do livro “Para onde foi o Zezinho?” explicando como fazem os bebês.

 Conteúdo dos Slides
COMO EU NASCI?????    
As explicações mudam com o tempo:
  • Anos 30 - Fase Rural - "Você nasceu na horta dentro de um repolho".
  • Anos 40 e 50 - Fase Animal - "Você veio no bico de uma cegonha".
  • Anos 60 - Fase Romântica - "Você é fruto do amor do papai e da mamãe".
  • Anos 70 - Fase Técnica - "Papai colocou uma sementinha na mamãe".
  • Anos 80 - Fase Científica - "O esperma do papai fecundou o óvulo da mamãe".
  • Anos 90 - "Você nasceu da transa do papai com a mamãe".
Século XXI  ????????

EU PERGUNTEI PRO PAPAI DE ONDE AS CRIANÇAS VEM,
ELE DISSE QUE AS PESSOAS BAIXAM ELAS DA INTENET

Terceiro Ciclo: Trabalhar desenvolvimento corporal e diferenças e semelhanças entre os sexos.

  • Introduzir o assunto diferenças de gênero com um vídeo no qual as crianças são entrevistadas colocando sua opinião em relação à brincadeira de boneca, classificada brincadeira de menina pela sociedade preconceituosa.
  • Apresentar o livro “Menino brinca de boneca?” escrita por Marcos Ribeiro como um recurso para trabalhar o assunto com as crianças.
  • Explicação de algumas atividades práticas.

Plano de Aula
Turma : quarto ano de Pedagogia
Tema: Aula para professores sobre Sexualidade Infantil
Objetivo Geral: Proporcionar aos futuros pedagogos e professores uma boa orientação em relação à sexualidade infantil.
Objetivos Específicos:
  • Mostrar os diversos materiais didáticos e recursos tecnológicos que o professor pode utilizar para facilitar o esclarecimento de seus alunos em sala.
  • Reconhecer a importância da sexualidade para o desenvolvimento infantil.
Atividades:
Primeiro Ciclo:
  • Apresentação de Slides;
  • Assistir vídeo do Freud;
  • Contação do Conto de Fadas João e o Pé de Feijão e Chapeuzinho Vermelho;
  • Dramatização do ultimo;
Segundo Ciclo:
  • Assistir vídeo da Nova Escola;
  • Apresentação Slides;
  • Conversa sobre os questionamentos da criança em relação a sexualidade;
  • Vídeos explicativos;
Terceiro Ciclo:
  • Assistir ao Vídeo sobre “Menino brinca de Boneca?”;
  • Apresentar o livro Menino brinca de boneca como recurso;
  • Apresentar as seguintes atividades práticas: Conhecendo as diferenças do espelho, Jogo das Imagens e Brincadeira Virtual;
Quarto Ciclo:
  • Assistir vídeos do kit anti homofobia;
  • Debate sobre o assunto;

Atividades Práticas
Conhecendo as diferenças através do espelho (4 e 5 anos)
Pedir que cada criança vá ao espelho e observe seu rosto e seu corpo, depois sentar em circulo, conversar sobre semelhanças e diferenças entre pessoas do mesmo sexo e de sexos opostos e que apesar disso cada ser é único e para terminar a atividade pedir que cada um destaque uma característica sua que considera diferente.

Jogo das imagens ( 4 e 5 anos)
1ª Etapa
 Contar a literatura infantil “Ceci tem Pipi?” de Thierry Lenain, logo após apresentar os bonecos sexuados e perguntar para a turma o que existe de diferente entre eles e os bonecos. Em seguida, converse com a garotada sobre o desenvolvimento corporal típico dessa idade. Utilize os pontos levantados pelas crianças para explicar e fazer comparações entre as diferentes fases de crescimento - desde quando eram bebês até o presente momento. Solicite, então, que observem entre eles modificações de peso, altura e dentição, entre outros aspectos. Direcione as observações para o desenvolvimento do corpo como um todo.

2ª Etapa
Recortar imagens de um menino, um adolescente e um homem adulto (podem ser recortes de revistas, desenhos feitos à mão ou ilustrações retiradas na internet) e colar no papel cartão fazendo cartões, e também fazer uma série de cartões com imagens de uma menina, uma adolescente e uma mulher adulta.
Forme dois grupos na sala e entregue para cada equipe dois cartões: um com as figuras do sexo masculino e outro com as do sexo feminino.
Peça que observem as três imagens masculinas e solicite ao grupo identificar as semelhanças e diferenças que eles conseguem observar entre homens e mulheres nas três fases da vida (infância, adolescência e maturidade) e quando eles finalizarem essa tarefa promova um debate sobre o desenvolvimento dos seres humanos, sem fazer distinção entre os sexos.
Objetivo da atividade é que as crianças, com auxilio da professora, devem chegar as seguintes conclusões:
  • Cada fase da vida tem características próprias;
  • Homens e mulheres apresentam diferenças e semelhanças;
  • Pessoas do mesmo sexo também apresentam diferenças e semelhanças;
  • Cada indivíduo é único, independentemente do sexo ou da fase da vida.

Brincadeira Virtual (5 anos)
Numa sala de multimídia, com computadores conectados à internet  apresente-lhes o site Virtual Closet, ou Guarda-Roupas Virtual. Nesse link há um jogo educativo no qual é possível montar um boneco (menino ou menina) com diferentes características (cabelo, tom de pele e cor dos olhos). Peça que cada criança crie um boneco do seu sexo. Depois, disponha a turma em círculo e solicite que cada aluno apresente sua criação. A intenção, mais uma vez, é demonstrar que, embora todos os bonecos apresentem traços em comum, não há dois iguais. A tarefa de cada aluno, agora, será observar o colega de dupla para mais uma vez identificar semelhanças e diferenças - agora, tendo a si mesmo como parâmetro.
Quarto Ciclo : Homossexualidade e Kit ati homofobia
Apresentar e assistir os vídeos do Kit Gay que vazaram na internet de aproximadamente 15minutos e abrir para debate do tema com a turma, tendo como eixo principal como trabalhar esse material em sala.

Referencias:

Desenvolvimento Psicossexual
Vídeo Como se fazem os bêbes parte 1
Vídeo Para onde foi o Zezinho
Vídeo Tv Piá: Menino brinca de boneca? –GO





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BRINCADEIRA CANTADA, MÚSICA E EDUCAÇÃO MUSICAL

CANTIGAS DE RODA – BRINCADEIRA SADIA, INTEGRAÇÃO;

Ela é ora o corpo, ora o centro apresentando o estado onde se fundem a independência e a necessidade do outro.
As cantigas de roda prevaleceram nos nossos brinquedos, quando ainda pequenos, os irmãos, os primos e os amigos da vizinhança eram companheiros de todo dia. Cantar essas canções hoje é mergulhar no passado, com toda a carga afetiva do seu tempo, porque a musica se encarrega de situar nosso sonho e contextualizar nossas lembranças!
Observa-se, no entanto que as crianças jamais param de cantar, apenas cantam outras coisas. Nestas outras coisas estão incluídas as musicas de sucesso do rádio e televisão, improvisações e canções folclóricas. Parece difícil acreditar, mas se observarmos atentamente, vamos nos dar conta que a atividade folclórica ainda é um fator de identidade entre elas e , a despeito da força dos meios de comunicação, canções populares são adaptadas, reinventadas para serem assimiladas como brincadeira, mesclando-se no folclore já existente.
A necessidade de se expressar contínua muda as letras, variam os movimentos e encenações.
A falta do tempo livre e de espaço para brincar fez diminuir as brincadeiras coletivas. O que é aprendido pela televisão trás a marca do individualismo e do caráter exibicionista dos artistas que buscam o sucesso. As crianças cantam muito, mas se identificam com artistas que pouco conhecem e não com pessoas da sua convivência.
Precisamos compreender o quanto é difícil para a criança deixar de fazer o que observa como muito valorizado à sua volta, porque ela aprende a se interessar pelo que os outros se interessam, a querer fazer o que os outros fazem. Tratando-se de modos de expressão.
A criança aprende em contato com os outros!
A integração da criança no grupo início pela aceitação de sua pessoa a partir da identificação do seu nome e dos demais colegas, saber o nome de alguém é distingui-lo num conjunto, para estabelecer com ele uma relação mais próxima.
As cantigas de roda dão espaço para o “eu” e para o “nós” na formação das crianças.
A formação em círculo são as primeiras experiências coletivas de exploração dos espaços internos e externos. Os limites da roda funcionam como fronteiras ou alicerces das noções que se desenvolvem a partir da distinção de dentro e fora, pertencer ou não pertencer, ser ou não ser. Aprendendo com o corpo em movimento, a criança se situa, avança, volta, se aproxima, se afasta, se comprime e se liberta e aprende os fundamentos das relações que precisa estabelecer para o desenvolvimento do seu pensamento.
Enquanto canta e gira, organiza seus movimentos no espaço, e promove o desenvolvimento de estruturas temporais sem as quais não poderia se quer expressar-se de forma coerente.
Durante as rodas cantadas, a criança se movimenta porque precisa aprender e aprende porque se movimenta, nem protótipo da integração do corpo, do grupo e da aprendizagem.

Educação musical para a pré-escola
Trabalhar a música como linguagem.

O período preparatório à alfabetização beneficia-se do ensino da linguagem musical quando as atividades propostas contribuem para o desenvolvimento da coordenação viso motoras, da imitação de sons e gestos, da atenção e percepção, da memorização, do raciocínio, da inteligência da linguagem e da expressão corporal. Essas funções psiconeurológicas envolvem aspectos psicológicos e cognitivos que constituem as diversas maneiras de adquirir conhecimento. São as operações mentais que usamos para aprender, para raciocinar. A simples atividade de cantar uma música proporciona a criança o treinamento de uma série de aptidões importantes.

Atividades desenvolvidas.

DESCOBRINDO SONS: em círculo de costas uns para os outros, a professora toca em um aluno que este deverá dizer alguma palavra os demais tentam adivinhar quem foi que falou. Reconhecer a voz dos colegas.
Um aluno de costas para a turma, ou de olhos vendados escuta a turma cantar o seguinte refrão:
         ♪ Amiguinho Amiguinho
           Preste muita atenção e assim
          Descobrirá onde está o senhor leão?!♪
O escolhido de olhos vendado tem que descobrir onde esta, ou quem soltou o rugido do leão.
A música é essencialmente uma arte auditiva, que existe somente no tempo, portanto, a arte de escutar exige uma atenção sustentada e concentrada, porém muito pouco se tem feito no sentido de desenvolver nas crianças hábitos de ouvir, e se tem descuidado da compreensão auditiva.
As atividades que envolvem especificamente a linguagem do corpo podem ser reunidas em dois grupos: as que preservam a expressão livre e criativa, tais como a dramatização, a dança, e as que apresentam uma forma mais dirigida e orientada, como os exercícios ginásticos, as rodas cantadas e os jogos.
Ginásticos = coordenação, autodisciplina, atenção, lateralidade, percepção visual.
A dança da zumbizera e a dança do verão – acompanhando a coreografia.

QUAL É A MÚSICA?

Através da mímica de um colega os outros tentam adivinhar qual é o nome da música.
Todos escrevem uma palavra, através de um sorteio das mesmas, os colegas terão que cantar uma música que tenha aquela palavra sorteada.
Música – Sítio do seu Lobato
Para crianças menores distinguirem os sons dos diferentes tipos de animais: em círculo todos cantam a música e a cada animal um fala o nome de animal e todos emitam o som deste animal.
O RABÃO DA SERPENTE – os alunos compõem o rabo da serpente, um a um passando por de baixo das pernas abertas dos colegas que já estão na fila compondo o rabo que só cresce. Enquanto isso todos cantam...
 ♪Essa é a história da serpente que desceu do morro,
para procurar um pedaço do seu rabão....
Hei você ai (escolher um colega) é um pedaço do meu rabão!♪
Trilha Musical – trilha no chão, como jogo de tabuleiro, jogar o dado andar na casa correspondente e realizar a tarefa da casa: “cante uma música”; “qual é a música”; “cante com a palavra”.... Adaptação conforme idade dos alunos.
Expressão plástica – desenho com música: de olhos vendados, ou no escuro colocar uma música calma, lenta, relaxante, e pedir para que os alunos desenhem o que, e como se sentirem, desenho livre. Após uma música bem alta, agitada, rock, e pedir o mesmo, para que desenhem para representar o que a música transmite.
Para fechar e relaxar – música calma só instrumental, para que façam massagem um no outro, o toque a cumplicidade.

A escolha de um bom repertório favorece o interesse de todos nas atividades!

0-6 meses

Atividade 1: Banho com fundo musical ( música clássica)
Objetivos: Estimular o desenvolvimento das diferenças cognitivas no cérebro;
Aplicação: Colocar uma música clássica durante o banho.
Materiais utilizados: Música clássica de Tchaikovsky.

6 meses à 1ano

Atividade 2: Brinquedos com os sons dos animais;  Acalento.
Objetivos: Desenvolver a capacidade de escuta (de si, do outro e do ambiente).
Aplicação: Colocar a criança num local em que não se machuque, pode ser num colchonete, e deixar a criança explorar o brinquedo.
Materiais utilizados: Brinquedos sonoros de animais.

1ano à 1ano e 6 meses

Atividade 3: cadê! Achou!
Objetivos: Trabalhar intensidade e volume da voz.
Aplicação: Convidar uma criança para ficar do lado de fora enquanto escondem um objeto, aumentar o volume da voz e intensidade quando a criança estiver perto do objeto escondido.
Materiais utilizados:

2 anos
Atividade 4: Boneco  de lata
Objetivos: Trabalhar coordenação motora; aprender partes do corpo.
Aplicação: Cantar a música do boneco de lata e ir trabalhando junto com a coordenação motora, as partes do corpo e a voz, também a memória, pois cada criança terá que lembrar a sequência das partes do corpo cantadas para poder repetir.
Materiais utilizados: o próprio corpo e a voz


3 anos
Atividade 5: Eu andava a pé.
Objetivos: Desenvolver memória e sequência.
Aplicação: Andar na sala desordenadamente ou em cima de uma linha ou espaço estabelecido, cantando a música e fazendo os gestos conforme a música propõe.
Materiais utilizados: Próprio corpo.

4 anos
Atividade 6: Loja do mestre André
Objetivos: Contato e conhecimento dos instrumentos musicais e seus nomes.
Aplicação: Conforme cantamos a música, cada criança vai tirando um instrumento musical da caixa, o qual cantamos o nome.
Materiais utilizados: instrumentos musicais de brinquedo.

5 anos
Atividade 7: Música “Bochecha”; “Palminhas”
Objetivos: explorar os sons do corpo e percepções: noções de lateralidade, intensidade e ritmo.
Aplicação: É só seguir a música: palminhas, palminhas, nós vamos bater, depois as mãozinhas pra trás esconder. Bem forte, bem forte, nós vamos bater, depois as mãozinhas pra trás esconder.....
Materiais utilizados: próprio corpo.

6 anos
Atividade 8: Interpretação “A linda rosa juvenil”;
Objetivos: Explorar a atenção e a imaginação.
Aplicação: As crianças se vestem de acordo com personagem que quiserem interpretar, e quando a música começa tocar: Luz, câmera, ação!
Materiais utilizados: máscaras e vestimentas de interpretação.



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